terça-feira, 3 de março de 2009

O impacto dos corantes na agricultura e na medicina

É preciso ressaltar que a substituição dos corantes naturais por produtos sintéticos liberou enormes extensões cultiváveis em todo o mundo para o plantio de espécies nobres, alimentícias.
Na Índia, os grandes fazendeiros abandonaram a produção de Isatis tinctoria (índigo), e passaram então a produzir arroz.
Apesar da reviravolta econômica que o término da exportação de índigo (8000 toneladas em 1897) possa ter representado para os indianos, o efeito em longo prazo da expansão da agricultura de subsistência não pode ser menosprezado.

O estabelecimento de uma ativa indústria de corantes ao longo da segunda metade do século XIX causou um grande impacto na biologia e na medicina.

A observação de células e tecidos ao microscópio pôde ser enriquecida utilizando corantes.
Detalhes, características e padrões, que de outra forma são invisíveis em uma célula, tornaram-se evidentes.

Hans Christian Gram, introduziu em 1884, uma técnica de diferenciação de bactérias empregando corantes adequados. Destinada à identificação de espécies causadoras de doenças é usada até hoje.

Nas aplicações médicas dos corantes, destacam-se Robert Koch (1843-1910) e seu aluno Paul Enrich (1854-1915).

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