terça-feira, 3 de março de 2009

As propriedades químicas do cimento


Não só os corantes ou a amônia mostram a importância do conhecimento cientifico e químico, em particular. As pesquisas a respeito da constituição do cimento e do seu processo de secagem tiveram de aguardar os avanços da compreensão teórico-prátrica e das técnicas analíticas. Em 1883, cerca de 50 anos após a introdução do cimento Portland, o destacado químico francês Henry Louis lê Chatelier (1850-1936) usou métodos petrográficos para estudá-lo. Contudo, era muito difícil entender como diferentes fases, cada uma equivalendo a uma porção homogênea, poderiam coexistir. Le Chatelier não dispunha de meios nem ao menos para saber quantas fases diferentes poderiam ser achadas!


Em 1878, o físico e matemático norte-americano Josiah Willard Gibbs (1839-1903) havia publicado, em obscuros Anais da Academia de Ciências de Connecticut, a sua regra das fases. Ela estabelece quantas fases podem coexistir quando se mistura um dado numero de componentes, dentro de condições determinadas. Alguns anos transcorreram até que que as idéias de Gibbs atingissem os meios acadêmicos mais desenvolvidos do que eram então os dos Estados Unidos. Somente em 1915 o equilíbrio de fases em silicatos foi adequadamente analisado, através da regra de fases de Gibbs, e estendido ao cimento. Daí em diante, a melhor compreensão acerca desse importante material de construção facilitou as tarefas de arquitetos e especialistas em edificações.

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