terça-feira, 3 de março de 2009

A química e o meio ambiente

O mundo se vê atingido por problemas em escala global, isto é, que cobrem todo o planeta. A maioria das pessoas, per exemplo, já esta familiarizada com o efeito estufa, que eleva a temperatura da Terra, e com os perigos dos buracos na camada de ozônio da estratosfera. A diminuição da concentração de ozônio permite que os nocivos raios ultravioletas atinjam o solo com uma maior intensidade. Os dois casos decorrem da atividade humana; no primeiro, através da produção do dióxido de carbono pela queima de combustíveis fosseis, e, no segundo, pela liberação de clorofluorocarbonetos (de aerossóis) ou óxidos de nitrogênio (de motores de combustão interna).



A situação se complica ainda mais pelo fato de que o transporte rápido e a comunicação instantânea aumentam o número de consumidores das mais variadas substâncias. Da demanda resulta a necessidade de produção em imensas quantidades. Aparecem enormes instalações industriais acompanhadas do embarque por vias aérea, terrestre e marítima de grandes quantidades de materiais potencialmente perigosos. O resultado de poluição e de agressão ambiental.




Esses aspectos podem levar aqueles que agem por impulsos a simplesmente condenar a química. Mas, na realidade, os problemas encontram solução na própria química: por exemplo, através de modificações de catalisadores e de processos produtivos, cujo resultado é a diminuição dos custos e dos volumes de efluentes das fábricas. É possível realizar progressos mais drásticos, como criar novos procedimentos industriais que simplesmente não produzam rejeitos! Essa é uma solução radical em pleno desenvolvimento. Adicionalmente, pode se contar com a reciclagem e a reutilização.

Os metais, os papeis e muitos plásticos podem ser reciclados transformando-se em materiais disponíveis para uma reutilização. Isso evita muitas etapas de extração e processamento industrial, preservando, assim, o meio ambiente. Por outro lado a reutilização, ao invés do “uso-e –descarte”, especialmente de embalagens, é um hábito econômica e ambientalmente saudável que deve passar a fazer parte da vida de todas as comunidades.

Não se deve esquecer que o conhecimento sobre estabilidade e a reatividade de muitas substancias, naturais e sintéticas, que ocorrem na atmosfera e no solo, nas águas de rios e mares é ainda incompleto! Portanto, muito esforço de investigação química ainda esta por ser realizado no sentido de esclarecer quais são os reais riscos ecológicos e de saúde. Do resultado das futuras descobertas, surgirão alternativas hoje impredizíveis e imprevisíveis a fim de resolver problemas ambientais.

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